quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pequenos Picassos

Site faz concurso de desenho infantil para descobrir 'pequenos Picassos'


 

Um concurso de desenhos infantis foi lançado por um site de fotografia para identificar 'pequenos Picassos' entre as crianças britânicas.
O site MyMemory dividiu o concurso em duas categorias: crianças até 5 anos e crianças de 6 a 8 anos.
As obras foram julgadas por um grupo de artistas, e os dois vencedores ganharam 200 libras (cerca de R$ 660) cada um.
O MyMemory diz que estimulou a inscrição de crianças com diferentes estilos e habilidades. "Não é preciso se preocupar em preencher com cores os espaços em branco ou desenhar algo que pareça um objeto", disse o site.
"A competição tem como objetivo apenas mostrar ao mundo os desenhos de crianças que estão apenas na geladeira (de suas casas), sejam eles elaborados ou engraçados."

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Vik Muniz


Simplesmente surpreendente a obra de Vik Muniz, artista paulistano, que começou sua carreira como escultor, no final de 1990, depois de mudar do Brasil pra Chicago, e em seguida para Nova York.

Vik Muniz, transforma materiais nada convencionais, como geléia, caviar, calda de chocolate, açúcar, manteiga de amendoim, e até lixo viram verdadeiras obras primas, de extremo bom gosto e originalidade.
Freud, calda de chocolate.
Monaliza, geléia e creme de amendoim.
Meduza, molho de macarrão.
Começou a se destacar mundialmente com a série Sugar Children (Crianças do Açúcar -1996), a partir de uma viagem feita ao Caribe, na ilha de Saint Kitts , fotografou filhos de operários de uma plantação de açúcar, retornou para Nova York e reproduziu suas imagens em papel preto e usou vários tipos de açúcar para desenhá-las e em seguida fotografá-las.
Série Crianças de açúcar.
Nota-se sua sensibilidade ao dizer “A radiosa infância daquelas crianças vai certamente ser transformada, pelo açúcar, em açúcar”, Muniz. Hoje suas obras estão expostas em museus como o Guggenheim e o Metropolitan Museum of Art.

Em 2009 o documentário Lixo Extraordinário, relatou o trabalho do artista com catadores de lixo em um dos maiores aterros sanitários do mundo, localizado no Jardim Gramacho, e a transformação do material descartado em obras que compõem as paredes da alta sociedade carioca.

Lixo
Diamantes
Boa parte das vendas de usas obras no Brasil são revertidas para caridade, em geral as que trabalham com arte para crianças e adolescentes carentes.
Inovador, ele busca mais do que novas formas de representar a arte, pois tudo tem sentido, finalidade, obras que prendem o observador e fascinam.
"Não acredito na separação entre o popular e o inteligente, como se fossem coisas antagônicas". Vik Muniz.

Auto retrato.
Sua obra pode ser vista na abertura da novela Passione.
Abertura Passione.

DOCUMENTARIO - LIXO EXTRAORDINARIO (TRAILER)

 





É tudo cópia?

Releitura e/ou apropriação: é tudo cópia?

A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci (acima), e peça publicitária censurada na França: a Igreja Católica não gostou nem um pouco dos modelos em poses sensuais

A Santa Ceia, de Leonardo da Vinci (acima), e peça publicitária censurada na França: a Igreja Católica não gostou nem um pouco dos modelos em poses sensuais

  

A grega Vênus de Milo (à esquerda) foi apropriada pelos romanos e por Salvador Dalí, autor da Vênus com Gavetas

Veja mais em http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/defina-conceitos-releitura-apropriacao-tudo-copia-432125.shtml

Dá para aprender brincando?

Edward Munch, Andy Warhol, Grant Wood, Johannes Vermeer, Edward Hopper, entre outros, viram as suas telas transformadas em peças de Lego pelo italiano Marco Pece. O brinquedo que atravessou gerações faz agora parte de construções que foram fotografadas e apresentadas em várias exposições em Itália.

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O Lego chegou às Belas Artes pelas mãos de Marco Pece. O artista italiano de Turim reconstruiu cenas de telas famosas usando e adaptando peças de Lego. Apelando à nostalgia de várias gerações, o famoso brinquedo é usado pelo artista de 58 anos como forma de expressão para espelhar a obra de artistas que fizeram história ao longo dos séculos.
Pece usa uma composição própria das cenas, tendo em conta as personagens, os cenários e as cores no seu conjunto. Quando o seu trabalho de montagem está concluído, é altura de fotografar na posição correcta, usando a iluminação adequada. É que é a fotografia o resultado final que se mantém para a posteridade e que é apresentada em diversas exposições. Em Itália, as suas mostras individuais já passaram por Bergamo ("Monna LEGO"), La Spezia ("L'Ego - Construzioni") e Torino ("L'uomo e L'Ego").

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Além das peças de Lego, Pece usa outros materiais como tecido, tintas e cordas. As telas que recria são escolhidas a dedo e pertencem a pintores famosos. O resultado final são as imagens que podemos ver.
De Edward Hopper, Pece escolheu "Nighthawks", uma obra emblemática do artista norte-americano, conhecido por retratar a vida americana moderna da primeira parte do século XX. Aqui, "Nighthawks" representa não só alguém que fica acordado até tarde, mas também a sua solidão e individualismo. Terminada em 1942, esta tela foi imediatamente vendida ao Art Institut of Chicago, onde ainda se encontra hoje. 

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"O Casal Arnolfini" do flamengo Jan van Eyck tranformou-se também numa obra em peças de Lego. Terminada em 1434, a tela representa o comerciante Giovanni Arnolfini e a sua esposa na sua residência de Bruges (Bélgica). Entre as várias teorias que existem acerca deste quadro, bastante inovador para a época, a predominante é a que afirma que se trata de uma cena do matrimónio secreto do casal. Segundo consta, o pintor flamengo foi um dos convidados secretos do evento e daí a inscrição em latim Johannes de Eyck fuit hic (Jan van Eyck esteve aqui) por cima do espelho que há entre o casal.
O pintor italiano Francesco Hayez e o seu "Beijo" (1859), hoje na Pinacoteca di Brera, em Milão, também foram escolhidos por Pece. Pintado no século XIX, esta foi uma das primeiras vezes em que o beijo aparece representado com tanto destaque nas Belas Artes do mundo ocidental.
Outras obras de artistas famosos foram também recriadas por Pece: Andy Warhol, Edward Munch, Grant Wood, Johannes Vermeer, Raffaello e Leonardo da Vinci são alguns deles.


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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

DAC ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINAS DE ARTE



O Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura da UFSC, abre no dia 6/8, segunda-feira, as inscrições para os cursos e a oficinas de arte deste segundo semestre. A maioria das inscrições será online.

Há vagas para Violão (cordas de nylon, sem palheta), Fotografia (introdução à arte da fotografia), Cerâmica Artística (iniciantes), Artes
Visuais (Pintura e Técnicas Mistas) e Formação do Olhar para Realização de Documentários, que terão inscrições online. Conforme a data da oficina, a inscrição será de 6 a 8 ou de 20 a 22 de agosto, das 9 às 22 horas.

As inscrições presenciais serão para a Oficina de Teatro para Adolescentes (turma de aprofundamento), com seleção por meio de aula aberta, dias 7 e 9/08, das 14 às 17 horas, e para a Oficina Permanente de Teatro (adulto), com entrevista de seleção no dia 21/08, às 20 horas. Ambas no Teatro da UFSC.

Veja a data das atividades, os procedimentos para as inscrições e a relação completa das oficinas em www.dac.ufsc.br, no link Cursos e Oficinas de Arte.

São Paulo - Exposição Impressionismo: Paris e a modernidade

  • "A estação Saint-Lazare" ("La gare Saint-Lazare", 1877), de Claude Monet "A estação Saint-Lazare" ("La gare Saint-Lazare", 1877), de Claude Monet
O objetivo dos curadores de “Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França” foi seduzir os brasileiros. Com 85 obras, a exposição começa a ser exibida gratuitamente a partir deste sábado (4) no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, com artistas renomados como Monet, Renoir, Cézanne, Van Gogh e alguns menos conhecidos como Carolus-Duran e Louis Anquetin.
Logo em seu primeiro fim de semana, a mostra terá uma “virada impressionista”: das 15h do sábado até as 22h do domingo (5), o CCBB ficará aberto para receber o público. Todo o prédio do Centro abriga a mostra; o quarto andar, inclusive, que servia de escritório aos funcionários, foi inteiramente desocupado para recebê-la.
Boa parte das obras que estão aqui a gente já viu em algum lugar, num livro, na escola... A visita é quase uma espécie de reencontro, nesse sentido. Quem não tem chance de ir a Paris vai poder conhecer esses trabalhos de perto
Roberta Saraiva, diretora na empresa que organiza a mostra
Participam da exibição todos os trabalhos pictóricos do museu parisiense, que abriu para o publico em 1986 e contém um dos maiores acervos impressionistas do mundo. A exposição tem seis módulos temáticos divididos entre artistas que trabalharam no campo ou na cidade. “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus arredores” e “Paris é uma festa” trazem imagens de óperas, bailes, da vida burguesa e das transformações urbanas da virada do século 19. Já em “Fugir da cidade”, “Convite à viagem” e “A vida silenciosa”, é a vida pacata do mundo rural que ganha as telas.
Roberta Saraiva, diretora na empresa que organiza a mostra, destaca que nunca houve uma exposição do impressionismo desse porte no Brasil. Para ela, a exposição tem um caráter muito especial: é como um reencontro. “Boa parte das obras que estão aqui a gente já viu em algum lugar, num livro, na escola... A visita é quase uma espécie de reencontro, nesse sentido. Quem não tem chance de ir a Paris vai poder conhecer esses trabalhos de perto." 

Leia mais em:   http://guia.uol.com.br/sao-paulo/exposicoes/noticias/2012/08/03/gratuita-exposicao-impressionismo-paris-e-a-modernidade-traz-obras-de-museu-parisiense.htm

Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França
Quando:
de 4 de agosto a 7 de outubro
Onde: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - (011) 3113-3651
Quanto: Entrada franca