sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dá para aprender brincando?

Edward Munch, Andy Warhol, Grant Wood, Johannes Vermeer, Edward Hopper, entre outros, viram as suas telas transformadas em peças de Lego pelo italiano Marco Pece. O brinquedo que atravessou gerações faz agora parte de construções que foram fotografadas e apresentadas em várias exposições em Itália.

arte, classico, lego, marco, pece, pintura

O Lego chegou às Belas Artes pelas mãos de Marco Pece. O artista italiano de Turim reconstruiu cenas de telas famosas usando e adaptando peças de Lego. Apelando à nostalgia de várias gerações, o famoso brinquedo é usado pelo artista de 58 anos como forma de expressão para espelhar a obra de artistas que fizeram história ao longo dos séculos.
Pece usa uma composição própria das cenas, tendo em conta as personagens, os cenários e as cores no seu conjunto. Quando o seu trabalho de montagem está concluído, é altura de fotografar na posição correcta, usando a iluminação adequada. É que é a fotografia o resultado final que se mantém para a posteridade e que é apresentada em diversas exposições. Em Itália, as suas mostras individuais já passaram por Bergamo ("Monna LEGO"), La Spezia ("L'Ego - Construzioni") e Torino ("L'uomo e L'Ego").

arte, classico, lego, marco, pece, pintura

Além das peças de Lego, Pece usa outros materiais como tecido, tintas e cordas. As telas que recria são escolhidas a dedo e pertencem a pintores famosos. O resultado final são as imagens que podemos ver.
De Edward Hopper, Pece escolheu "Nighthawks", uma obra emblemática do artista norte-americano, conhecido por retratar a vida americana moderna da primeira parte do século XX. Aqui, "Nighthawks" representa não só alguém que fica acordado até tarde, mas também a sua solidão e individualismo. Terminada em 1942, esta tela foi imediatamente vendida ao Art Institut of Chicago, onde ainda se encontra hoje. 

arte, classico, lego, marco, pece, pintura


"O Casal Arnolfini" do flamengo Jan van Eyck tranformou-se também numa obra em peças de Lego. Terminada em 1434, a tela representa o comerciante Giovanni Arnolfini e a sua esposa na sua residência de Bruges (Bélgica). Entre as várias teorias que existem acerca deste quadro, bastante inovador para a época, a predominante é a que afirma que se trata de uma cena do matrimónio secreto do casal. Segundo consta, o pintor flamengo foi um dos convidados secretos do evento e daí a inscrição em latim Johannes de Eyck fuit hic (Jan van Eyck esteve aqui) por cima do espelho que há entre o casal.
O pintor italiano Francesco Hayez e o seu "Beijo" (1859), hoje na Pinacoteca di Brera, em Milão, também foram escolhidos por Pece. Pintado no século XIX, esta foi uma das primeiras vezes em que o beijo aparece representado com tanto destaque nas Belas Artes do mundo ocidental.
Outras obras de artistas famosos foram também recriadas por Pece: Andy Warhol, Edward Munch, Grant Wood, Johannes Vermeer, Raffaello e Leonardo da Vinci são alguns deles.


arte, classico, lego, marco, pece, pintura
arte, classico, lego, marco, pece, pintura
arte, classico, lego, marco, pece, pintura
arte, classico, lego, marco, pece, pintura
arte, classico, lego, marco, pece, pintura
arte, classico, lego, marco, pece, pintura

Nenhum comentário:

Postar um comentário